28/01/2010

Por que ser espírita?

Alguns amigos me perguntam porque sou espírita. Por que acredito nessa crença?
Eu, não tento implantar o espiritismo na cabeça de nenhum deles. Não digo que é a religião certa, que é a melhor. Até porque sei bem que religião não salva ninguém.
Procuro fazer eles entenderem os motivos que me levam a crer em vidas passadas, em vida após a morte, em reencarnações.
Parece impossível, mas é fácil me entender: Se existe uma única vida, se passamos pela terra uma única vez, Deus não é justo, concorda? Porque se assim fosse, havendo apenas uma única existência, Deus não deixaria nascer homens com boa saúde e outros debilitados. Por que ele permitiria que um de seus filhos fosse rico enquanto o outro amargurasse a pobreza? Mas Deus é justo. E é isso que me faz crer que não passamos uma única vez aqui.
Deus, em sua imensa sabedoria e bondade nos criou simples e ignorantes. Tivemos o livre arbítrio de escolhermos nossos caminhos, porém, aquele velho ditado vinga-se: o que se planta é o que se colhe.
Como dizer que Deus é bom quando uma mulher, uma boa mulher, dedicada ao casamento, trabalhadora, de alma boa, que faz o bem ao próximo, não consiga engravidar? Deus é injusto! Não, Ele não é. Essa mulher, em outra vida, provavelmente provocou muitos abortos e feriu o seu corpo espiritual. Nessa vida ela não poderá ter filhos, como uma forma de pagar sua dívida com Deus.
Mas temos que lembrar que Deus não castiga, Deus é piedoso e por isso nos permite voltar quantas vezes forem precisas à vida a fim de evoluírmos moralmente.
Não quero, aqui, converter ninguém. Apenas anseio por explicar o por quê de ser espírita. É um caminho que encontrei que me deu conforto quando eu mais precisei. Fez-me entender coisas que eu não conseguiria sem sua ajuda.
Nosso país é democrático e permite a livre escolha de religião. E é isso que eu prezo: o respeito. Se não te simpatizas, ao menos mostra teu lado humano e respeite as escolhas alheias.

24/01/2010

Ser humano ou apenas ser?

Na última quarta-feira uma barbaridade chocou-nos em todos os sentidos possíveis. A cabeleleira de 31 anos foi assassinada com nove tiros por seu ex-marido em seu próprio ambiente de trabalho. A cena revoltante foi gravada pelo circuito interno de câmeras que a própria vítima havia instalado com medo que acontecesse algo do tipo.
Até aí essa história seria só mais uma sobre um homem desequilibrado que se acha no direito de resolver seus "problemas" com as próprias mãos. Mas o que nos indigna é o descaso da própria polícia no caso.
A vítima já havia prestado  B.O.(boletinho de ocorrência) oito vezes, acusando o ex-marido de ameaçá-la.
Seria mesmo preciso oito denúncias? Porque a polícia não se manifestou antes? Porque a polícia foi tão negligente?
Isso nos faz pensar o quão precário é o nosso sistema de segurança pública. É preciso acontecer algo do tipo para que alguém se manifeste. Mas, como tantos outros casos esse deve ser mais um "arquivo morto" nos registros policiais.
Nosso país manifesta-se quando estamos em busca de cediar uma copa, uma olimpíada. Daí é só alegria, o Brasil é o país dos sonhos, país tropical. Mas quando acontece essas atrocidades que revelam o quão frágil é o nosso país tudo vai para debaixo dos panos. E a vítima, como fica? Esquecida!
Provavelmente o autor do crime pagará pelo ato, mas será libertado antes por bom comportamento e talvez volte a fazer algo do tipo. Mas a questão é: porque pessoas chegam a tal ponto? Porque deixam o humanismo de lado?
As respostas são variadas. A mais adequada é que tenha havido falhas na educação desse indivíduo, seu emocional estava desequilibrado pelo ciúmes e o principal: houve espaço para isso, pois a "Maria da Penha" não foi capaz, sozinha, de proteger a vítima.
Fica a sensação de revolta dentro de cada um de nós, assim como no caso do menino João Hélio; dos Nardones e tantos outros. É preciso que haja um Brasil mais estruturado, mais competente e mais organizado para que no futuro possa mesmo haver conquistas douradas.

22/01/2010

Porque espremer limões?


"Se a vida te dá limões, então faça limonada".Uma frase altamente utrapassada, mas que ainda vigora na sociedade.
Parece uma solução simples: partir o limão e espremê-lo, até que vire suco. Mas será que no dia-a-dia essa "mágica" funciona? Os problemas não podem ser espremidos como limões. E se pudessem, virariam suco, mas deixariam de ser problemas, só por que agora são líquidos?
O fato é que esse suco pode ser extremamente azedo e piorar ainda mais a situação. Mas o que fazer então? Colocar açúcar? Mas se adoçar demais não piora?
Assim, cria-se um conflito: o que fazer com os limões da vida? Vendê-los? Mas é justo passar seu problema para outrem?
O jeito é deixar como está, sem limonada mesmo. Seguir fazendo malabarismo com os limões é a melhor maneira de dizer que a vida tem seus altos e baixos.

(Crônica dissertativa, por Luan Barbosa)

20/01/2010

Quando é preciso voltar...


Quem nunca foi autor de uma ação que não devia ter feito? Quem nunca errou, magoou alguém, pisou na bola? Todos!
Errar ainda é humano, mas é preciso sabedoria e maturidade para saber reconhecer um erro e saber a hora de voltar a trás.
Se arrepender não é um ato covarde, ao contrário. É um ato digno das pessoas mais humildes, que deixam o orgulho e a vaidade de lado e dizem um "me desculpe". Mas às vezes um pedido de desculpas não é o suficiente, é preciso corrigir o erro, é preciso voltar.
Mesmo quando já estamos lá na frente, quando o nosso erro já fincou raízes pronfundas, temos que ter a força para arrancá-las.
Mas quando saber que estamos errados? Nossa consciência nos denuncia. Nossos olhos transparecem os erros, por isso não somos capazes de nos encararmos na frente de um espelho quando nos sentimos monstruosos por nossas ações.
Assim, é preciso um equilíbrio emocional para ter a coragem de voltar atrás. Nunca é tarde para nada, nem mesmo para recomeçar.

14/01/2010

Haiti, desastre que trás...


Na última terça-feira o mundo viveu um drama que vem se tornando comum. A cidade de Porto Príncipe, no Haiti, foi vítima de um terremoto que causou uma destruição imensurável.
O desastre trouxe àquele país, tão carente, mais dor e sofrimento. A cada hora que passa aumenta o número de vítimas e diminui a esperança de que ainda haja sobreviventes.
São nessas horas, horas de dor, perda e sofrimento, que o mundo se une com um único objetivo: solidariedade. As nações tornam-se uma só e buscam, a qualquer custo, ajudar aquele país que está nas ruínas.
Nesse momento não importa bandeira, não importa capitalismo, não importa economia. O que vem à tona é a vida, são as vidas. Médicos, bombeiros, soldados, voluntários. Todos juntos numa missão emocionante.
Que mensagem nos trás esses desastres? Que a mãe natureza devolve aquilo que de ruim fizemos com ela? Também! Mas, tanta dor, angústia e lágrimas mostram-nos que juntos somos mais fortes e que o homem deixa de ser, num mundo moderno-capitalista, máquina e passa a ser GENTE.

11/01/2010

Eu e o vestibular


Ao final do ano letivo nós, terceiranistas, nos vemos rodeados de inumeras responsabilidades e desafios.
O vestibular, que parece o "bicho de sete cabeças", é o nosso maior terror.
Passamos o ano todo nos preparando. Estudamos, revisamos e ficamos de cabelos brancos. E quando chega a hora, o momento de nos submetermos às provas, estamos ansiosos e com a sensação de que não nos preparamos o suficiente. Esse pensamento pode contribuir ou ser totalmente responsável por seu mau desempenho no vestibular, portanto relaxar e ter confiança ajuda demais.
O pior momento é a espera. Geralmente demora uns 30 dias para que as universidades divulguem os resultados e nesse tempo você pode surtar, por isso é legal a presença dos amigos para esquecermos, por uns instantes, a pressão da aprovação.
Ao final, se você se dedicou, abriu mão de festividades para que conseguisse a vitória... Ela virá! E não existe sabor melhor que o da aprovação em um vestibular.


Parabéns aos FERAS 2010 !